
Em representação contra possíveis crimes de responsabilidade praticados pelo ministro, os procuradores lembram que desde o início da gestão, Salles tem condutas cujo traço comum é a desconsideração com as normas, critérios científicos e técnicos, em total desrespeito aos princípios ambientais da precaução, da prevenção e da vedação do retrocesso, “redundando no quadro caótico que ora vivenciamos de substancial incremento de desmatamentos e queimadas, especialmente na Floresta Amazônica, no Cerrado e na Mata Atlântica”.
E seu pronunciamento na reunião de 22 de abril, que veio a público por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), demonstra clara intenção de promover a desregulamentação do direito ambiental “oportunamente no período da pandemia, galgando-se do foco em problemas a ela associados pela mídia e população, em flagrante infringência aos princípios da Administração Pública da moralidade, eficiência, legalidade, impessoalidade e publicidade”.

No fortalecimento de seus argumentos, os procuradores comparam a fala do ministro com suas ações, que são elencadas. E acrescentam ainda que o comandante da pasta do Meio Ambiente desprezou todos os 13 itens da Recomendação nº 04 /2019.
Os procuradores encaminharam também representação contra possíveis atos de improbidade praticados por Ricardo Salles ao procurador-chefe da Procuradoria da República no Distrito Federal, Claudio Drewes José de Siqueira.
Salles é condenado em primeira instância pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. Durante sua gestão como secretário do Meio Ambiente do governador Geraldo Alckmin (PSDB), adulterou mapas e edital de plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Tietê para beneficiar empresários da mineração ligados à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O ministro recorreu da decisão.
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
FONTE - REDE BRASIL ATUAL
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