Os mandatos do prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), e do vice-prefeito, Francisco Fagner (União), foram cassados nesta quinta-feira, 21 de setembro, pela Câmara Municipal, em virtude da prática de nepotismo. O resultado da votação foi unânime, com 10 votos a favor da cassação e nenhum voto contrário.
Imediatamente após a cassação, os vereadores tomaram a decisão de empossar o presidente da Casa, vereador Tó da Guiomar (União), como prefeito interino do município, até que seja realizada uma eleição indireta para um mandato-tampão. Com a assunção de Tó da Guiomar à prefeitura, a vereadora Cristina Rocha (União), 1ª vice-presidente da Casa, assumiu interinamente a presidência do Parlamento Municipal.
A eleição indireta para escolher o novo prefeito de Pacajus deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias, conforme estipulado pela legislação vigente.
A cassação dos mandatos ocorreu após uma Comissão Processante ser instaurada na Câmara Municipal de Pacajus para investigar denúncias de que cargos comissionados da prefeitura estavam sendo usados para empregar parentes dos gestores. Entre os casos apurados, constatou-se que uma sobrinha e a nora do prefeito foram nomeadas durante sua gestão, assim como duas irmãs e um irmão do vice-prefeito também foram contratados para cargos na Prefeitura.
Durante a sessão que culminou na cassação, a defesa do prefeito e do vice alegou que a administração tomou medidas corretivas ao exonerar os parentes de seus cargos, argumentando que a cassação era uma medida "extrema".
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