As manchetes destacam: mais um homicídio em Quixadá. A capital do Sertão Central, maior cidade da região, tem vivido dias de insegurança em 2023, com mortes violentas acontecendo em uma frequência que assusta os moradores do município e das cidades vizinhas.
Os dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social mostram que a cidade, até agosto deste ano, foi a que mais registrou mortes violentas intencionais, sendo 30 até o momento, já que os dados de setembro ainda não foram fechados. Isso equivale a quase quatro homicídios por mês.
Quixadá integra a Área Integrada de Segurança 20, que conta com 13 municípios. Neste ano, 98 homicídios foram registrados na AIS, sendo, desses, 30,6% de Quixadá. Nenhuma das outras 12 cidades registrou tantos crimes violentos em 2023 como a Terra dos Monólitos.
Na macrorregião do Sertão Central, a situação não muda, e o município segue na liderança do ranking de homicídios.
Questões de segurança pública são complexas, pois envolvem ações estratégicas, sobre onde e como as forças devem atuar. E é disso que Quixadá precisa. Somente efetivo policial não resolve o problema da criminalidade. É necessário investigar os motivos – o que já deve estar sendo feito pela Polícia Civil – e atingir a origem do problema, seja ele as organizações criminosas ou outro que seja descoberto.
A Terra dos Monólitos não é a mais violenta do Sertão Central e da AIS 20, mas é a que mais teve mortes por homicídios durante todo esse ano, e os números preliminares de setembro mostram que a cidade deve se manter nesse patamar. Uma das prioridades, agora, tanto da gestão municipal como dos órgãos de segurança, deve ser retirar o município das manchetes policiais e tornar a tão grande Quixadá uma cidade segura para se morar novamente.
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