Quixadá, no Sertão Central, possui 2020 km² de território. Apenas 11 km² são de território urbano, que representa meio por cento de sua área total. Sendo assim, a maioria de seu território é apta para a agricultura.
O município sofre com a seca que afeta a agricultura. Chove em apenas 1/3 do ano, e as vezes, em quantidades insuficientes para os outros meses. Quixadá não é o único que vive este dilema. Mas, apesar da seca, são vários os exemplos de municípios que possuem destaque na agricultura.
Na região, Quixeramobim e Mombaça são potências agrícolas. Já Quixadá não apresenta o mesmo desenvolvimento.
Segundo o IBGE, no ano de 2022, o município produziu apenas 6 toneladas de algodão, em área total de 10 hectares. Isso, gerou um valor de produção de R$ 12.000,00. Em comparação com Quixeramobim, vemos uma diferença absurda. Aquele município produziu 100 toneladas de algodão, numa área de 100 hectares, gerando um faturamento de R$ 200.000,00.
Mas se você acha que as diferenças nas produções de algodão e feijão foram grandes, nada chega perto do quanto Quixadá está atrás na produção do milho. Em 2022, o município produziu 2.000 toneladas da cultura, e teve um valor de produção de R$ 2.574.000,00. Quixeramobim, produziu 15.950 toneladas com valor de R$ 21.778.000,00, quase dez maior que a produção de Quixadá.
A diferença é maior ainda em comparação com Mombaça, que produziu inacreditáveis 34.560 toneladas de milho, com valor agregado de R$ 43.200.000,00, o dobro de Quixeramobim e quase 20 vezes maior que Quixadá.
Na análise dos dados, percebe-se que Quixadá, produz apenas 500 kg de milho por hectare, enquanto em Mombaça chega-se a 1800 kg por cada hectare plantada. Sem dúvidas, a orientação, o cuidado, e o incentivo dados à agricultura em Mombaça, fazem falta aos agricultores de Quixadá.
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