Um mulher natural de Canindé está denunciando um policial militar pertencente ao CPRaio com quem ela manteve um relacionamento por um ano e cinco meses. A vítima afirma ter sido espancada pelo homem. Segundo o relato da vítima, o casal estava em um bar quando outras três mulheres se juntaram a eles. A mulher conta que repentinamente uma das mulheres beija o homem na boca.
“De repente, do nada, uma delas beija na boca dele. Eu dei um empurrão nela e disse ‘que é isso, Hildo?’… E aí elas saíram, foram embora. E a minha reação foi só de ficar estática, em crise de choro“, relatou.
Após a dicussão, um amigo do PM o orientou a ir para casa com a companheira. Dentro do veículo, a mulher começou a questionar o que havia acontecido. A mulher conta que na ocasião chorava bastante enquanto o namorado não reagia. Conta ainda que o homem não parou em sua casa e começou a perguntar para onde estava sendo levada.
Em um vídeo gravado pela mulher no interior do veículo uma viatura do Comando de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), da Polícia Militar do Ceará (PM) aparece supostamente escoltando o veículo do policial.
Momentos depois o homem para o carro em um local ermo e se dirige à vítima falando: “Espera aí, que agora eu vou te mostrar o que é ser homem”.
“Ele me puxou pelos cabelos e começou a me dar socos nos olhos, nos peitos, nas costas… Me jogou no chão. Ele dizia: ‘olha, sua vagabunda, isso aqui é pra você me respeitar, que eu sou uma autoridade. Eu já tô cansado das suas reclamações’. E eu não tinha reação, eu só tentava me defender, mas não tinha como. Ele tem 1,93cm de altura, ele estava armado. Eu não falava nada, eu estava com medo de ele me matar“, recorda a mulher.
No relato, a mulher afirma que após as agressões o homem queria levá-la para outro local, onde acontecia uma festa. Dentro do carro a vítima ficou encolhida abaixo do banco.
“Ele queria que eu saísse do carro pra tomar mais uma cerveja com ele, e eu disse que não queria sair. Eu só sabia chorar, eu não tinha reação de nada. E eu tinha medo de abrir o carro, sair e ele me dar um tiro pelas costas”, detalha.
Quando o policial parou o carro, a mulher continuou evitando sair do veículo. Quando um amigo do homem chegou para conversar ela resolveu sair. A mulher conta que saiu gritando que havia sido espancada por ele. Em seguida, as agressões teriam voltado a acontecer:
“Ele me deu um empurrão pro meio do asfalto, e a rua estava bastante movimentada. Eu quase fui atropelada. Eu me ralei no joelho, nos braços, machuquei as mãos também. Tudo isso foi constatado pela médica legal, eu tava cheia de hematomas. Desde então, tem sido um inferno“, afirma a mulher.
Após isso, ela conta que o PM saiu do local deixando ela sozinha.
Por meio de nota, o advogado do PM afirmou que “que desde o ocorrido se colocou imediatamente à disposição das autoridades policiais para a apuração da verdade e solicitará as diligências necessárias a elucidação dos fatos e consequente busca pela justiça“, complementou”, afirmou.
O portal CN7 entrou em contato coma Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre a ocorrência e até o momemnto não recebeu resposta.
Já a Controladoria Geral de Disciplina (CGD), afirmou apenas que abriu um “processo disciplinar para devida apuração na seara administrativa“.
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