Nossa redação teve acesso ao texto em enviado em caráter de urgência pelo prefeito de Quixadá, Ricardo Silveira (PSD) à Câmara da cidade, visando a aprovação do projeto de lei sobre o reajuste salarial dos professores temporários do município. Conforme publicado antes, essa categoria profissional está insatisfeita
e com razão, pela falta de reajuste salarial há anos; essa insatisfação continua pois, agora, o prefeito quer oferecer, como se fosse um gesto generoso, o incremento de apenas 4,62%, referente a inflação de 2023, sem direito a retroativo, ou seja, esse valor seria acrescido somente a partir de abril e a categoria perderia os referentes a janeiro, fevereiro e março.
É válido destacar que, em nível Estadual, os professores estão se organizando em greve justamente por discussões envolvendo o reajuste salarial e a questão do retroativo.
Ontem, 4, publicamos o trecho de uma entrevista com a professora Jucilene Cândido, na qual a docente afirma que o que a gestão faz é uma imoralidade, e acrescenta que há sim dinheiro para a reposição e aumento salarial, mas que esse não encontra tal finalidade, além da prefeitura tentar fazer com que a culpa do processo não seja da má administração das finanças públicas, mas sim das diferenças entre funcionários efetivos e temporários.
A Câmara deverá apreciar o texto já na próxima sessão e aprová-lo, visando diminuir a disparidade entre o valor atual dos proventos menos da metade do valor que deveria ser o piso da categoria, e aquele almejado.
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