A prefeitura de Quixadá parece ter inventado um novo tipo de gestão: começar obra, assinar ordem de serviço e anunciar projetos sem terminar nada. Desde o início de 2021 a população do Boto vê em suas portas uma obra que não acaba mais: o tão sonhado calçamento da via principal da localidade, virou um pesadelo, especialmente em época de chuva.
Em vídeos que nossa redação recebeu, ficam claros os absurdos. Primeiro, populares mostram o atual estado da via e, segundo, a promessa do prefeito da cidade. Em 2021, após assumir, a gestão, Ricardo Silveira (PSD) fez questão de ir até a localidade falar que faria o que nenhum outro gestor havia feito -o calçamento.
Silveira levou a tira colo uma equipe de reportagem dos veículos de comunicação da sua família, que publicaram matérias expressando que a obra estava em "ritmo acelerado". Acontece que, depois de desligar a câmera e ir embora, a obra parou e, desde então, 3 anos depois, a prefeitura vai, faz poucos metros, tira os trabalhadores e materiais do lugar e volta a abandonar a empreitada.
Enquanto isso, nos sucessivos invernos de 2022, 2023 e 2024, as chuvas torrenciais que atingiram Quixadá simplesmente formam rios na via, que levam os pedaços de calçamento feitos por falta de um trabalho inicial da prefeitura que é a drenagem.
Indagados, integrantes da gestão do ex-prefeito Ilário Marques (PT) afirmaram que a prefeitura deixou, entre os projetos aprovados de infraestrutura, um de pavimentação completa da via, que incluía o trabalho inicial de terraplanagem, drenagem e sarjeta para escoamento da água; Ricardo, na pressa, abandonou o trabalho deixado e piorou a situação dos moradores, que além de não terem o calçamento, ainda tem os transtornos causados pela prefeitura na "obra acelerada" com velocidade de tartaruga.
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