Uma das maiores queixas de Ricardo Silveira (PSD) quando ainda não era prefeito de Quixadá dizia respeito à educação na cidade.
Em 2020 quando candidato, dizia que a cidade teria, em sua administração, finalmente as escolas nota 10 agora, quase quatro anos depois, essa fala ficou só na promessa.
A cada nova avaliação externa, os resultados mostram que o médico não melhorou nada na educação da cidade e, em algumas áreas, até causou retrocesso.
As causas são várias: sucateamento da infraestrutura das escolas (a maioria não recebeu sequer uma demão de tinta na gestão de Ricardo); os investimentos baixos (o prefeito trocou o plano de climatizar as salas de aula pela compra de alguns tablets para poucas pessoas nas escolas); os péssimos salários oferecidos aos professores temporários só município (menos de 1,5 salário mínimo e bem abaixo do piso do magistério); somados esses fatores com diversos outros problemas que tem surgido salas desabando, crianças vítimas de micose pela fala se limpeza nas escolas,o resultado fica claro: Quixadá continua ocupando uma das piores posições quando se mede o índice de desenvolvimento da educação. Segundo dados consolidados pelo chamado Spaece-ALFA, entre as escolas da Crede 12, Quixadá foi a quarta pior,ficando atrás de municípios como Choró, Madalena, Quixeramobim e Ibicuitinga para se ter uma ideia, Choró e Ibicuitinga são quase 9 vezes menores que Quixadá e recebem menos repasses do governo para a educação.
O Spaece-Alfa consiste numa avaliação anual, externa e censitária, para identificar e analisar o nível de proficiência em leitura dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental das escolas da Rede Pública, possibilitando construir um indicador de qualidade sobre a habilidade em leitura de cada aluno.
Os resultados mostram que o índice em Quixadá, no 2º ano, está muito aquém do esperado -ou seja, com nenhum motivo para comemoração.
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