Uma situação que se estendeu há meses e parece não ter fim já não consegue ser maquiada nem mesmo pela gestão de Quixadá: a falta de medicamentos na rede pública de saúde da cidade é insustentável. Segundo relatório publicado pela própria prefeitura, com atualização datada do último dia 7 de junho, a gestão do médico Ricardo Silveira (PSD) passou a ter um número maior de medicamentos em falta do que aqueles disponíveis.
Segundo informado na lista de controle da prefeitura, haviam no dia cerca de 26 diferentes medicamentos disponíveis para os usuários da saúde municipal por meio da Central Farmacêutica, CAF. Entre eles, medicamentos controlados, não controlados e colírios; enquanto na lista de remédios que faltavam, haviam inacreditáveis 37 tipos em falta pela CAF. São medicamentos controlados, básicos e outros.
Desde que o problema da falta de remédios se aprofundou, o gestor da cidade, por meio de seus secretários, culpou o governo do estado, contudo, conforme é de sabedoria pública, cabe às prefeituras comprarem, em licitações específicas, aquele agrupamento de medicamentos que acabou não sendo incluída na cesta estadual Ricardo Silveira não autorizou nenhuma ação do tipo pela gestão até o momento, segundo informações do portal da transparência.
Nos últimos dias, o relato de uma mãe atípica foi compartilhado em uma publicação por nossa redação e o caso ganhou notoriedade no município. A mãe, indignada, reclamava da falta de um remédio que custa entre R$ 35,00 e R$ 70,00 na CAF, enquanto afirmou que, para a festa de R$ 3 milhões a gestão teve dinheiro.
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