A prefeitura de Quixadá realizou, com verbas do Sistema Único de Saúde, SUS, e de incentivos estaduais para redução de filas na saúde, pequenas cirurgias oculares. As operações foram realizadas no hospital municipal Dr. Eudásio Barroso, porém as falhas e falta de insumos preocupou pacientes, causaram problemas e irritaram até médicos.
Intitulado 'Um novo olhar', o projeto atendeu pacientes para cirurgias de pterígio e catarata, via longos agendamentos realizados em algumas Unidades Básicas de Saúde. Os procedimentos foram realizados por uma empresa terceirizada, Soluções Oftalmológicas e Médicas Avançadas, SOMA, no espaço de algumas salas do hospital da cidade. As filas para atendimento e operação cruzavam o hospital e a demora irritou pacientes e acompanhantes.
Após as operações, algumas pessoas voltavam à unidade por conta de sangramentos. Segundo apurado, os vasos dos olhos operados sangravam em razão do aumento da pressão arterial, PA, e esse foi um dos motivos de revolta de um dos médicos do local: o hospital não dispunha de um esfigmomanômetro -o conhecido 'aparelho de pressão- para verificar a PA dos pacientes antes das cirurgias. Fazendo operações "às cegas", os profissionais chegaram a dizer que era 'irresponsabilidade' o hospital não ter um aparelho sequer.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA SAÚDE: Há cerca de duas semanas, o Ministério Público do Ceará, @mpdoceara, emitiu parecer, via promotoria de justiça, para que a gestão de Ricardo Silveira (PSD) publicasse com transparência as filas de cirurgias da cidade via site da prefeitura; usando de argumento a legislação eleitoral, essa medida foi ludibriada e não cumprida.
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