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sexta-feira, 5 de julho de 2024

POLÍTICA - Bolsonaro e assessores são indiciados por desvio de joias do acervo presidencial

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação sobre a venda de artigos de luxo recebidos de presente pelo Governo brasileiro. Alguns dos principais aliados dele também foram indiciados. São eles: Fabio Wajngarten, general Mauro Cid Lorenna, tenente-coronel Mauro Cid, advogado Frederick Wassef, Marcelo Câmara, Bento Albuquerque, José Roberto Bueno Júnior, Júlio Cesar Vieira, Marcelo Vieira, Marcos André do Santos Soeiro e Osmar Crivelatti. Indiciar é o ato em que a autoridade policial aponta indícios de que a pessoa cometeu crime, mas a investigação continua para elucidação do caso.


Segundo a PF, Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bem público. O caso das joias tem origem em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, que revelou a tentativa de Bolsonaro em reaver parte das joias presenteadas pelos árabes e apreendidas pela Receita Federal ao desembarcar no Brasil.
A PF passou a investigar o caso e, com informações das investigações que envolviam o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, avançou nos detalhes sobre como o ex-presidente negociou alguns presentes valiosos, como joias e relógios. A apuração também mostrou como Bolsonaro e pessoas próximas a ele tentaram recomprar os itens após a apreensão das joias pela Receita se tornar pública.

Bolsonaro devolveu as joias após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Com base nas informações, a PF chegou a fazer buscas em endereço do pai de Mauro Cid, general da reserva do Exército, Mauro Lourena Cid; de Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; e Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência
Para a Polícia Federal, o ex-presidente utilizou a estrutura do Governo Federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras. Parte das joias, da grife Chopard, chegou a ir a leilão mas não foi comprada, o que forçou alguns assessores do ex-presidente a mudar planos para venda dos itens de luxo.

A Fortuna Auction, localizada em Nova York, disse à reportagem que não houve interessados no conjunto, que inclui relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário. A apuração da PF identificou que as joias foram levadas aos Estados Unidos no avião presidencial em 30 de dezembro de 2022, data em que Bolsonaro deixou Brasília e seguiu para Orlando.
As mensagens mostram que Cid afirmou à Câmara que havia sido informado que Bolsonaro poderia vender os itens, por serem “personalíssimos”. Câmara disse ao ex-chefe dos ajudantes de Bolsonaro, em outra mensagem obtida pela PF, que seria preciso avisar ao Governo sobre a venda das joias. No diálogo, Cid avalia a possibilidade de comunicar ao governo e tentar novamente vender o item.

“Eu prefiro não informar pra não gerar estresse, entendeu? Já que não conseguiu vender, a gente guarda. E aí depois tenta vender em uma próxima oportunidade”, responde Câmara, segundo as mensagens obtidas pela PF. “Só dá pena pq estamos falando de 120 mil dólares/Hahaaahaahah”, afirma Cid em outra mensagem.
A PF investigou a negociação e o possível desvio de quatro conjuntos de presentes:

1º conjunto: itens masculinos da marca suíça Chopard (caneta, anel, par de abotoaduras, rosário árabe e relógio) recebidos pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem a Arábia Saudita, em 2021;
2º conjunto: kit de joias (anel, abotoaduras, rosário islâmico e relógio da marca Rolex, de ouro branco) entregue ao então presidente quando da visita oficial à Arábia Saudita, em 2019;
3º conjunto: escultura de barco dourado, sem identificação de procedência até o presente momento, e escultura de palmeira dourada entregue a Bolsonaro, em 2021, quando participou de seminário empresarial em Manama, no Barém; e
4º conjunto: relógio da marca Patek Philippe, possivelmente recebido pelo então presidente, quando visitou o Reino do Bahrein, em 2021.

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POSTADA POR GOMES SILVEIRA

FONTE :O ESTADO

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