O ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que mantém a aliança com Cid Gomes (PSB), mesmo após o rompimento público do senador com o governador Elmano de Freitas (PT).
"Cid é um grande amigo, parceiro de projeto e de luta, e é meu candidato ao Senado em 2026. Não só pela gratidão que tenho a ele, mas pelo o que ele representa para o Ceará", disse o ministro ao Diário do Nordeste neste domingo (17).
A declaração ocorre após a irmã de Cid, Lia Gomes (PDT), confirmar que o senador decidiu deixar a base aliada do Governo por não se sentir mais "parte do grupo" e achar que existe uma "concentração de decisão nas mãos das pessoas do PT".
Apesar disso, Camilo acredita em uma reconciliação entre os aliados. "Divergências são normais e já ocorreram outras vezes. Isso se resolve com mais diálogo", pontuou.
Sucessão na Alece
Um dos motivos que levaram Cid a encerrar a parceria com Elmano, segundo a Lia, foi a indicação de Fernando Santana (PT) à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
A sucessão é necessária devido à saída do deputado estadual Evandro Leitão (PT), atualmente no comando da instituição, para assumir a Prefeitura de Fortaleza em janeiro de 2025.
Sobre esse assunto, Camilo disse que não participa do processo de escolha do presidente da Casa Legislativa. "Cabe ao próprio Legislativo. Qualquer outra versão sobre esse fato não é verdadeira", afirmou o ministro.
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