quarta-feira, 24 de setembro de 2025

POLITICA - Na ONU, Lula cita condenação de Bolsonaro e defende Judiciário

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a condenação do antecessor, Jair Bolsonaro (PL), enalteceu o Poder Judiciário brasileiro e defendeu o País das interferências dos Estados Unidos, nesta terça-feira (23), durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidos (ONU), em Nova York. 

Repetindo uma tradição existente desde 1955, o representante do Brasil abriu as falas do Debate Geral de líderes. Na ocasião, destacou o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o antigo presidente, pela trama golpista. 

"Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito", citou.

Lula detalhou que o processo jurídico ao qual Bolsonaro foi submetido seguiu os trâmites estipulados nas leis brasileiras, e frisou que ele teve "amplo direito de defesa". 

Foi investigado, indiciado, julgado e responsabilizados pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam às suas vítimas."
Lula
Presidente do Brasil

Lula é aplaudido ao defender soberania do Brasil

O presidente ainda defendeu a democracia brasileira e afirmou que a condenação de Bolsonaro é um exemplo para aspirantes ao autoritarismo

Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado aos candidatos a autocratas e aqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis."
Lula
Presidente do Brasil

Ao defender a soberania, ele foi aplaudido pela maioria dos presentes no evento. 

'A agressão contra o Judiciário é inaceitável', diz Lula

O líder ainda disse que a tentativa de interferência dos Estados Unidos, através do presidente Donald Trump, no Poder Judiciário brasileiro é "inaceitável".    

"Não há justificativas para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa economia. A agressão contra independência do poder Judiciário é inaceitável. Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema-direita subserviente e saudosa de antigas hegemonias."

Durante o julgamento, o republicano tentou interferir no resultado, ao aplicar taxas comerciais ao Brasil, além de impor sanções econômicas, através da aplicação da lei Magnitsky a brasileiros, entre eles o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes

Nessa segunda-feira (22), ainda motivado pela ação envolvendo Bolsonaro, o governo dos EUA estendeu a lei Magnitsky à esposa do magistrado do STF, a advogada Viviane Barci de Moraes.

Lula cita atuação de Eduardo Bolsonaro

Ele também citou, sem detalhar nomes, a atuação de brasileiros na aplicação de sanções americanas contra o País, em referências a personalidades como Eduardo Bolsonaro e Paulo Renato Figueiredo Filho, denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) também nessa segunda.    

"Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade."


O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante o Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU na cidade de Nova York em 23 de setembro de 2025.

Legenda: Petista foi aplaudido diversas vezes ao longo do discurso
Foto: ANGELA WEISS / AFP

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POSTADA POR GOMES SILVEIRA

COM INFORMAÇÕES DN

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