O vice-presidente Michel Temer negou que haja uma rebelião na base
aliada do governo no Congresso e afirmou que patrocina a acomodação
entre o PT e o PMDB.
“A relação vai bem. Não há coisa grave. Há queixas naturais, uma ou outra, que vão sendo acomodadas. Eu patrocino muito essa acomodação”, disse o peemedebista.
Temer participou no sábado à noite da Conferência Latino Americana do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Cambridge.
“A relação vai bem. Não há coisa grave. Há queixas naturais, uma ou outra, que vão sendo acomodadas. Eu patrocino muito essa acomodação”, disse o peemedebista.
Temer participou no sábado à noite da Conferência Latino Americana do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Cambridge.
O vice-presidente afirmou que pacificou membros do partido que reclamavam da primazia do PT na gestão do governo -- 52 dos 76 deputados do PMDB participaram de um manifesto, incluindo o cearense Danilo Forte. “Cumpri minha função governamental”, afirmou Temer. “Eu digo a eles: vocês são governo, porque eu sou vice-presidente. Acho que isso tem colaborado muito para pacificar as relações.”
Entre as insatisfações do PMDB estão a concorrência com o PT nas eleições municipais e a distribuição de cargos no governo da presidente Dilma Rousseff. Temer argumenta que a resolução das divergências tem avançado.
“Basta dizer que ao longo desse um ano e dois meses o PMDB nunca votou contra o governo. E sempre deu o maior percentual de votos. Fruto do quê? Fruto do fato de sermos governo. De eu estar sentado lá naquela cadeira.”
REPERCUSSÃO NA AL
O descontentamento do PMDB com o partido da presidente Dilma tem sido verbalizado na Assembleia Legislativa pelo deputado Carlomano Marques. “Esse movimento [do PMDB no Congresso] tem um motivo: a gula do PT, que de uma hora para outra resolveu se imiscuir em candidaturas do PMDB, como é o caso do deputado Gabriel Chalita em São Paulo”, disse Carlomano na semana passada.
“O projeto do PT não é democrático: é um projeto hegemônico. Ou você reage a essa sanha dominadora, ou então vamos todos virar vassalos. É preciso reagir, e o PMDB está reagindo”.
O descontentamento do PMDB com o partido da presidente Dilma tem sido verbalizado na Assembleia Legislativa pelo deputado Carlomano Marques. “Esse movimento [do PMDB no Congresso] tem um motivo: a gula do PT, que de uma hora para outra resolveu se imiscuir em candidaturas do PMDB, como é o caso do deputado Gabriel Chalita em São Paulo”, disse Carlomano na semana passada.
“O projeto do PT não é democrático: é um projeto hegemônico. Ou você reage a essa sanha dominadora, ou então vamos todos virar vassalos. É preciso reagir, e o PMDB está reagindo”.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Estado
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