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sábado, 18 de agosto de 2012

Aumento salarial - Governo propõe índice igual a 18 categorias

Os docentes que receberam propostas de 25% a 40% ainda estão divididas quanto à proposta

Brasília O governo federal propôs ontem reajuste de 15,8%, a ser pago até 2015, a 18 setores do serviço público federal, enquadrados no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e nas carreiras da Previdência, Saúde e Trabalho (PST).

Os servidores da Previdência, Saúde e Trabalho realizaram diversas manifestações e pleiteavam a equiparação com outras carreiras


A informação é da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representou os servidores em reunião, ontem, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A proposta foi considerada insatisfatória, mas os líderes sindicais aceitaram debater ajustes na oferta. Uma nova rodada de negociações foi agendada para hoje, às 14h.

A proposta feita à Condsef é idêntica às já apresentadas aos técnicos administrativos das universidades federais e aos peritos e delegados da Polícia Federal (PF). Segundo o secretário-geral da entidade, Josemilton Costa, a oferta não atende à pauta de reivindicações dos 18 setores, que reúnem 500 mil trabalhadores do serviço público federal.

Os servidores pleiteavam equiparação com as carreiras contempladas pela Lei 12.277 - que trata dos rendimentos de engenheiros, arquitetos, economistas e geólogos dentro do funcionalismo. De acordo com Costa, a justificava do governo para não conceder a equalização são as restrições orçamentárias no momento de crise econômica.

Costa diz que, apesar da insatisfação com o percentual, foi alcançado um consenso no sentido de incorporar o reajuste aos vencimentos básicos das carreiras, e não às gratificações.

Os sindicalistas também querem uma proposta que contemple separadamente servidores de nível superior, técnicos administrativos e auxiliares - em lugar de um aumento linear, como foi proposto.

"Essa reunião pelo menos apontou um caminho. A nossa área técnica vai se reunir com os técnicos deles (do Ministério do Planejamento) para buscar uma proposta que fortaleça o vencimento básico. Vamos buscar o menos pior", disse.

As categorias representadas na reunião de ontem estão em greve desde o dia 18 de junho. Segundo Costa, elas detêm os salários mais baixos do funcionalismo público. "Quando essa lei aumentou os salários de engenheiros, arquitetos e geólogos de R$ 5,9 mil para R$ 10,2 mil criou um fosso de 78% com relação às demais carreiras. Estamos negociando a equiparação desde 2010", informou. O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, teve reuniões com entidades e sindicatos que representam os servidores públicos ontem, e tem encontros agendados para hoje.

Encerrada
Os professores das Universidade de Brasília (UnB) decidiram ontem, em assembleia, encerrar a greve da categoria que teve início em maio. De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb), as aulas serão retomadas na segunda-feira (20).

Ontem pela manhã, parte dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também decidiram pelo fim da greve. Também já decidiram retomar as atividades os docentes das Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR). No campus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os docentes decidiram pelo fim da greve.

A última proposta apresentada pelo governo prevê reajustes que variam entre 25% e 40% ,de forma parcelada até 2015. A proposta foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), mas não pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) que quer pede a reabertura das negociações.

Entenda a greve
30 setores do Executivo estão paralisados
Neste ano, o movimento grevista do serviço público federal teve início em 17 de maio, com a paralisação das universidades públicas. Aos poucos, outras categorias aumentaram o coro por aumentos salariais e reestruturação de carreiras. Hoje, além de instituições do Poder Executivo, a paralisação conta com órgãos do Judiciário Federal e do Ministério Público da União e se tornou uma das maiores greves do funcionalismo público brasileiro. Estimativa da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) aponta mais de 30 setores só do Poder Executivo, sem contar as agências reguladoras. As instituições de ensino superior somam 56. As universidades e institutos, docentes e técnicos-administrativos estão há quase três meses com as atividades paralisadas.
 
 
 
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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