Ontem, o ministro da Justiça disse que preferia morrer a ter de ficar preso em uma penitenciária no Brasil
São Paulo Cinco policiais militares que participaram da ação que terminou com a morte do servente Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, no sábado, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, foram indiciados por envolvimento no homicídio.
Eduardo Cardozo destacou que a corrupção do aparelho do Estado é um entrave para o combate ao crime organizado no Brasil
Desde a segunda-feira (12), pelo menos sete PMs já prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os policiais registraram o caso como uma resistência seguida de morte (quando o suspeito reage à prisão), mas uma testemunha filmou um dos PMs atirando em Nascimento, quando ele já estava detido, sob suspeita de ter participado de um confronto com a guarnição do 37º BPM, e não apresentava resistência.
A testemunha foi ouvida ontem pela Polícia. As imagens foram exibidas no Fantástico, da Rede Globo. Segundo o diretor do DHPP, Jorge Carrasco, será pedida a prisão preventiva dos policiais que estão envolvidos no caso.
Ministro
Depois de afirmar que a corrupção do aparelho do Estado é um entrave para o combate ao crime organizado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, evitou comentar se este era o caso do Estado de São Paulo, que vem enfrentando uma onda de violência desde outubro.
"Eu não vou fazer diagnósticos, seja por suposição seja por informação de inteligência. O que eu posso falar é que não existe crime organizado que não cresça sem desmando e sem corrupção", disse.
O ministro também declarou ontem que "preferia morrer" a ficar preso no sistema penitenciário brasileiro. "Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer", disse o ministro.
Cardozo afirmou ainda que, para combater as organizações criminosas, os serviços de inteligência precisam ter "informações de todos os braços e tentáculos" das organizações criminosas. "Se tiver braço na estrutura do Estado, tem de ser enfrentado com vigor", completou.
O ministro da Justiça firmou segunda-feira com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um termo de cooperação entre governo federal e estadual para colaborar no combate à criminalidade no Estado. A presidente telefonou no último dia 1º para o governador para oferecer ajuda na segurança. Entre as medidas a serem efetuadas em conjunto, está a contenção das divisas, com fiscalização de estradas, portos e aeroportos.
Cardozo explicou que a operação das estradas acontecerá com base em "avaliação dos pontos vulneráveis onde entram drogas e armas" em São Paulo. Segundo o ministro, a definição das estradas a serem fiscalizadas ainda não foi concluída e prevê rodovias federais e estaduais. A intenção do plano de contenção é "asfixiar financeiramente as organizações criminosas".
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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