Carlos Alberto Lereia é amigo de Cachoeira e teria alertado o empresário da investigação policial que estava em trânsito contra ele FOTO: AGÊNCIA CÂMARA
O pedido de cassação tem com base o relatório do deputado Jerônimo Georgen (PP-RS) apresentado à corregedoria da Casa que cita uma suposta relação do deputado com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
"Temos como grave o fato de ele ter alertado o Carlos Cachoeira da investigação policial que estava em trânsito. É sócio de uma aeronave, utilizava o telefone de propriedade do senhor Carlos Cachoeira, mais de cem ligações envolvendo o nome dele na questão que envolve destinação de verbas ilegal", disse Georgen.
A decisão ocorre um dia após integrantes da CPI do Cachoeira aprovarem um relatório de apenas duas páginas em que não responsabiliza ninguém pelo escândalo que levantou suspeitas sobre governadores, deputados, prefeitos e a empreiteira dela, uma das maiores do país.
A passagem do processo de Lereia no Conselho de Ética antecede a um julgamento no plenário, onde a votação é secreta. Atualmente tramita a proposta que acaba com voto secreto nos casos de perda de mandato. A proposta não é prioridade e sua votação deve ficar para 2013.
Apesar de o processo de Lereia ter avançado, outros três que tinham como alvos os deputados Sandes Junior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) foram arquivados.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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