Apesar de ver seu time competir em uma Terceirona mais enxuta na atualidade, tricolores são obrigados a reviver ´pesadelo´ FOTO: WALESKA SANTIAGO (13/10/2013)
Naquela década, terrível para os tricolores, o sofrimento foi grande. O Tricolor disputou a Série C nos anos 1995, 1996, 1997, 1998 e 1999, tendo de se deparar com equipes que hoje sequer existem mais.
Para começo de conversa, quanto mais antiga a edição da Série C, mas havia concorrência para subir. Em 1995, nada menos que 107 equipes disputaram, divididas em grupos. O Leão acabou na nona colocação, com 27 pontos ganhos. XV de Piracicaba/SP e Volta Redonda/RJ subiram para a Série B.
Em 1996, o número de participantes diminuiu para 58, mas, mesmo assim, o Tricolor encerrou sua participação na 18ª colocação, com 15 pontos ganhos.
De balsa
No ano de 1997, de 64 participantes, o Fortaleza ficou no modesto 52º lugar, com 5 pontos ganhos. Em 1998, ficou em 39º de 65 clubes. Na sua última participação na década, em 1999, o time ficou na 21ª colocação, de 36 times que disputaram.
"Era mais difícil porque só subiam dois. Agora sobem quatro e ainda tem muita ajuda. Lembro-me que viajamos para Picos (PI) e Imperatriz (MA). Andamos de ônibus e até de balsa nos rios. Hoje, todo mundo vai de avião", compara o ex-volante Dude, que chegou ao Pici em 1999. "Tem que ter união na diretoria para sair", ensina.
"Quando entrei no clube, ele já estava na Série C e não era o campeão do Estado", defende-se o presidente licenciado, Osmar Baquit.
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Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
Fonte:DN
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