Dois dos mais recentes sinais de rompimento foram os seguintes: exoneração de Aída Magalhães da pasta da saúde e recomendação do presidente da Câmara, Pedro Baquit,
para que seja realizada, na próxima quinta-feira, 13, uma super
audiência pública
destinada a debater o ponto mais sensível da
administração municipal. Tanto Aída Magalhães quanto Pedro Baquit são
aliados de Osmar.
Sobre a audiência pública, ainda não se
sabe se a ex-secretária Aída Magalhães irá se pronunciar. Informações,
no entanto, dão conta de que se ela escolher fazer isto e, no momento de
sua fala, tocar no nome de outra ex-secretária, Lívia Mara Bezerra, dossiês serão desenterrados em revide imediato. Não se sabe até que ponto as partes estão dispostas à peleja.
Quem deverá se inscrever, como cidadão comum, para falar durante esta audiência de quinta-feira, é o petista Tefa Gomes,
proponente da CPI da Verdade, que investigará, entre outras coisas, a
pasta da saúde de Quixadá. Em sua fala, ele pedirá agilidade no
estabelecimento da CPI.
OPOSTOS SE ATRAEM PELA CASSAÇÃO DO PREFEITO
Neste clima de rompimento político entre
aliados, surgiram informações acerca de uma reunião que teria
acontecido entre dois figurões da política de Quixadá: Ilário Marques e Osmar Baquit.
Ilário e Osmar são oponentes tradicionais, porém, ambos poderiam estar interessados em cassar o Prefeito João Hudson.
Ilário foi derrotado por João nas urnas, em 2012, e Osmar estaria
desgostoso com as decisões do atual prefeito. Em nome do mesmo objetivo,
eles já teriam realizado pelo menos uma reunião para tratar do assunto.
Oficialmente, porém, estas não seriam as motivações para o intento.
Em sua última visita à Câmara Municipal,
Ilário Marques, de fato, traçou as linhas para uma ação que pudesse
cassar o atual prefeito.
O presidente da Câmara Municipal, Pedro
Baquit, garantiu durante a última sessão, na sexta-feira, 07, que não há
rompimento entre Osmar e João Hudson. Porém, não é exatamente isto o
que está se tornando cada vez mais evidente. Na Câmara Municipal, as
coisas caminham claramente para a formação de uma super oposição ao executivo, oposição que seria capaz de tomar decisões impactantes para a administração municipal. Decisões de que tipo?
Há quem aposte num futuro pedido de afastamento do prefeito.
Segundo apontam, não faltariam motivos para substanciar tal pedido. O
que ainda falta para que isto seja possível é apenas uma oposição maior;
e esta oposição surgiria através de um acordo entre Ilário e Osmar.
Caso um pedido de afastamento seja aprovado, e caso investigações
posteriores descubram irregularidades significativas, a sentença da
Câmara seria a cassação do prefeito. O que viria após a cassação do prefeito?
Este é o ponto sensível do debate. Os
termos de um possível acordo entre Ilário e Osmar provavelmente jamais
seriam conhecidos, mas deveriam passar, necessariamente, por estas
questões. As possibilidades, no entanto, são muitas. Poderiam ir desde a
manutenção de Pedro Baquit na presidência da Câmara, com a revogação de
uma lei que impede a reeleição para o posto, até a uma nova eleição para prefeito.
Tudo isto é perfeitamente possível, mas
dependeria exclusivamente de acordos entre as partes envolvidas. A
política em Quixadá é sempre muito complexa e acirrada. As coisas mudam
da noite para o dia. E, no final, não se sabe até que ponto estas forças
políticas estariam dispostas a respeitar termos acordados.
Enquanto toda essa disputa pelo poder
acontece, o povo quixadaense não tem visto muita coisa acontecer à seu
favor. Este foi o diagnóstico dado por populares por ocasião da
realização da Caravana do Coração, no distrito de São João dos Queiroz.
Populares agradeceram as ações em prol da saúde lideradas pelo Dr. Ricardo Silveira e se mostraram muito insatisfeitos com a atual situação da política em Quixadá.
Só o tempo dirá o que está em reserva para a Terra dos Monólitos e seu povo.
DA REDAÇÃO DO CENTRAL QUIXADÁ ONLINE
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Postada:Gomes Silveira
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