quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quixadá - Vereadores da Juatama e membros da CPI da Saúde foram decisivos na rejeição de pedido de intervenção em Quixadá

collageA Câmara Municipal de Quixadá rejeitou nesta quinta-feira, 24, requerimento do vereador Higo Carlos que solicitava intervenção do Governador Cid Gomes na Prefeitura de Quixadá.
Para o parlamentar, a gravíssima crise de saúde instalada no município justificaria o pedido de intervenção estadual. Embora oito vereadores tenham votado a favor do requerimento, os nove votos necessários para aprovação do pedido não foram alcançados.
Sete vereadores tiveram participação decisiva e enterraram de vez o pedido de intervenção.
A relatora da CPI da Saúde, Ivana Magalhães, alegou que o requerimento não estava bem fundamentado juridicamente. Segundo ela, a assessoria jurídica da Câmara teria assegurado que o requerimento não serviria de nada. Ela propôs que Higo Carlos fizesse alterações, mas o parlamentar garantiu que seu pedido observava os requisitos legais para aprovação. Ivana preferiu não arriscar que Higo Carlos estivesse certo e votou contra. “Ela é enfermeira, já foi diretora do Hospital Eudásio Barroso, é atualmente relatora da CPI da Saúde, conhece bem a crise instalada na área, mas resolveu favorecer sua relação com o poder executivo”, comentou uma fonte deste site ligada à Câmara Municipal.
Os dois vereadores da Juatama, Distrito de Quixadá, também foram decisivos para se chegar ao resultado final pela desaprovação do pedido de intervenção. Louro da Juatama, por exemplo, alegou que uma equipe deveria primeiro estudar a situação da saúde no município para dar melhores bases ao pedido de intervenção. A colocação pareceu contraditória, já que ele também admitiu que a saúde em Quixadá precisa melhorar muito. Na tentativa de minimizar a situação, Louro discursou da tribuna afirmando que a saúde pública está em crise em todo o Brasil e que, assim, não é algo restrito a Quixadá. Ouviu do vereador Luiz do Hospital que há também no Brasil cidades em que as coisas funcionam, mas onde não há compromisso com o povo nada pode dar certo. Mesmo assim, Louro da Juatama votou contra a intervenção.
José Rogério nem sequer chegou a fundamentar seu voto. Pegou o microfone e decretou: “Voto contra!”
Audênio-Morais-Emofilmes-200x300Audênio Moraes, que também foi eleito com votos da Juatama, contribuiu para a desaprovação do requerimento já que, embora seja líder do governo na Câmara, faltou à sessão que votou o pedido. Caso ele tivesse comparecido e votado a favor, o requerimento teria sido aprovado. A presença dele teria feito toda a diferença.
Laércio-Oliveira-Emofilmes-200x300Laércio Oliveira, presidente da CPI da Saúde, também contribuiu para o resultado. Ele faltou à sessão. A posição dele e de Ivana Magalhães abala seriamente a credibilidade da CPI da Saúde. “Se não aprovaram o pedido de intervenção temporária, imagina o que devemos esperar da CPI”, comentou um internauta.
Dos membros da CPI da Saúde, apenas Luiz do Hospital votou a favor do pedido de intervenção.
Evaristo-Emofilmes-200x300José Evaristo, parlamentar que até o final do ano passado cobrava insistentemente da gestão municipal, também faltou à sessão. Atualmente ele se coloca como membro da base de apoio ao prefeito João Hudson. Chegou a dizer, em entrevista dada à rádio Monólitos, que apoiar a gestão era uma maneira de conseguir alguns benefícios para o distrito de onde ele obtém votos.
Carlos Eduardo (Dudu), vice-presidente da Câmara, também da base de apoio ao prefeito João Hudson, faltou à sessão. O voto dele também poderia ter feito a diferença.
Adriana Severo está de licença médica e não estava na sessão.
CASO ATÍPICO: Ivanildo Bacurim, mesmo assumindo ser membro da base de apoio ao Prefeito, soube se colocar em sintonia com a população e votou a favor do requerimento.
MAIS MOTIVO PARA PROTESTO: A ausência de sintonia da Câmara Municipal com os anseios da população, verificada no episódio da rejeição do requerimento, deverá entrar na lista dos motivos que levarão populares a protestar no dia 1º de maio. O vereador Kelton Dantas, que votou a favor do pedido de intervenção, foi claro ao dizer: “Essa Câmara passa a assumir a responsabilidade pelo caos na saúde de Quixadá ao rejeitar esse importante requerimento.”

 


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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;Monólitos Post

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