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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pizzolato - Para Janot, caso abre precedente

Brasília. Ao comentar ontem a recusa da Justiça italiana ao pedido brasileiro de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco Brasil Henrique Pizzolato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, demonstrou preocupação com as condições do sistema carcerário do Brasil.
"A estratégia da defesa foi explorar alguns presídios que, na verdade, são enxovias (masmorras, calabouços),
que conseguiu um precedente muito perigoso para o Brasil, que é de não conseguir extraditar ninguém da comunidade europeia", alertou.
Por iniciativa própria, Janot, que completou um ano à frente do Ministério Público Federal em setembro, participou ontem de reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para prestar contas de sua atuação.
O procurador-geral da República descartou a tese de que a negativa italiana tenha alguma relação com o fato de o governo brasileiro não ter atendido ao pedido de extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por crimes de terrorismo. Battisti vive atualmente no Brasil.
"Foi uma longa negociação (...) e nunca, em momento algum, esse problema foi levantado, não foi jamais nem discutido sobre isso", disse o procurador-geral. "O que eles têm interesse é que a gente eventualmente em casos tópicos proceda a (com a) reciprocidade e isso o governo brasileiro se compromete a fazer", garantiu.
Para diminuir problemas no sistema carcerário, Janot disse que encaminhará aos parlamentares propostas do Conselho Nacional do Ministério Público e pelo Conselho Nacional de Justiça com apoio do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério da Justiça. Chamado Segurança sem Violência, o programa propõe políticas públicas com soluções de curto, médio e longo prazo.


POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN

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