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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Para dialogar com Dilma - Aécio Neves pede por 'propostas'

Brasília. Na tentativa de se posicionar como líder da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ontem, ao chegar no Congresso Nacional, que vai "ser a oposição sem adjetivos".
"Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado por grande maioria da população brasileira,
por 51 milhões de brasileiros. Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar explicações e eficiência".
Presidente nacional do PSDB, o senador mencionou as manifestações pós-pleito de eleitores frustrados com o resultado das eleições e sobre pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff e intervenção militar.
"Eu respeito a democracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político", disse o senador.
Sobre o seu estilo de fazer política, também afirmou que defenderá as liberdades. "Hoje o Brasil se encontra com o seu futuro a partir das manifestações que estamos vendo ocorrerem em várias partes do País. A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais", afirmou o tucano.
Lado 'macabro' e lado 'lindo'
Ao chegar ao Senado aclamado por militantes e servidores tucanos, o senador teve dificuldades para chegar até o plenário da Casa pela quantidade de pessoas que o cercavam, gritando seu nome.
Antes de entrar, afirmou que a mobilização por melhorias não terminou com o resultado da eleição. Devido ao tumulto, o senado adiou um pronunciamento que faria ontem na tribuna da Casa para hoje.
"Agora sendo recebido desta forma no Congresso Nacional, o Brasil despertou, o Brasil hoje é um Brasil diferente do Brasil antes da eleição", disse. Para ele, "emergiu um Brasil que quer ser protagonista da construção do seu próprio futuro". O tucano avalia que as pessoas estão mobilizadas. "O que eu percebo é o contrário. Pessoas continuam emocionadas, continuando querendo construir um futuro melhor", declarou.
Aécio também minimizou o fato de a oposição no Congresso, ser inferior numericamente. "O que eu tenho visto aqui hoje no Congresso e o que tenho visto nesses últimos dias por onde tenho andado é um sentimento de que, quando o governo olhar para a oposição, sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras e assentos no Senado e na Câmara. Olhe bem e vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros que vão estar vigilantes", disse o tucano.


POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN

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