
Com a estratégia adotada pela oposição, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, suspendeu a análise da Medida Provisória e colocou em a emenda à Constituição Federal (PEC da Bengala) que aumenta de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória no Judiciário. A PEC contraria o Palácio do Planalto porque impede a presidente Dilma Rousseff de indicar, no atual mandato, novos membros dos Tribunais Superiores.
O projeto de ajuste fiscal, que mexe com o seguro desemprego, o seguro defeso e a pensão por morte, recebeu, nessa terça-feira, o apoio da bancada petista. A decisão foi tomada em meio a muita divergência e após forte pressão do Palácio do Planalto, que enviou à Câmara quatro ministros de Estado, para convencer os deputados petistas a apoiarem as mudanças.
Alguns parlamentares assimilaram os apelos, mas não escondem o desconforto em votar pela aprovação do ajuste fiscal. Mesmo com esse apoio, não houve o chamado “fechamento de questão”, como queria o Planalto, o que abriria a possibilidade de punições aos que votarem contra. O líder da bancada do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), chegou a dizer que o PMDB não iria, nem irá aprovar o pacote fiscal caso o PT não assuma a defesa inequívoca das medidas. O peemedebista defende que os petistas “fechem questão” sobre o tema.
O Palácio do Planalto escalou uma tropa de choque para evitar divisão no PT e não escondia o temor com a ameaça do PMDB. “O PT é o partido da presidenta, é um partido que tem vários ministros, como eu. É claro que o PT tem sua autonomia como bancada, para debater, para divergir, mas temos que mostrar em uma votação importante como essa que o partido está alinhado com esse esforço da presidenta Dilma de organizar o Orçamento e a economia como um todo, a partir dessa conjuntura que vivemos”, disse o Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Berzoini, ao lado dos ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral), Pepe Vargas (Direitos Humanos e ex-articulador político do governo) e Carlos Gabas (Previdência), comandou a reunião com a bancada do PT na Câmara Federal. Depois de mais de uma hora de encontro, também realizado a portas fechadas, adotou-se a decisão de apoiar as medidas de Dilma. “Foi um exaustivo debate. O PT decide acompanhar o governo por unanimidade. No PT, sempre é assim, difícil, duro”, disse, após a reunião, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
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POSTADA:GOMES SILVEIRA - FONTE:CEARÁ AGORA
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