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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

DELAÇÕES PREMIADAS - Temer anuncia pacote em meio a crise

José Yunes, assessor especial do gabinete da Presidência da República e pessoa de forte ligação pessoal com o presidente da República, entregou carta de demissão ontem a Michel Temer (PMDB). É a primeira baixa do governo após o
vazamento da delação do ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, que liga o ex-assessor a Temer em pedido de propina no valor de R$ 10 milhões.
Na carta, Yunes classifica de “fantasiosa” a alegação de que teria recebido “em espécie” recursos financeiros a serem doados ao PMDB a pedido do presidente.
No entanto, também em delação premiada, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, confirma a mesma declaração de Cláudio Melo sobre a liberação da propina no valor de R$ 10 milhões ao PMDB.

“Nos últimos dias, senhor presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e (de) cuja existência passei a tomar conhecimento nos meios de comunicação, baseada em sua fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB. Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão”, disse Yunes na carta enviada ao peemedebista.

Pacote econômico
Em reunião com aliados, na tarde de ontem, Temer tratou dos últimos detalhes para anúncio hoje do pacote de incentivo à economia. A medida tenta tirar o foco da crise política instalada em Brasília ocasionada pelas denúncias envolvendo a alta cúpula do PMDB, e o próprio nome do presidente Temer.

O deputado Danilo Forte (PSB), que participou da reunião no Palácio do Planalto, afirmou que um dos principais pontos da medida que será anunciada hoje pelo governo é a desburocratização para a liberação de crédito para empresas realizarem investimentos.

“O governo está preocupado em dinamizar a economia. Agilizar a facilitação de investimento principalmente pelas empresas que estão correndo atrás dos bancos oficiais (públicos) para liberação de empréstimos e financiamentos. Esse processo poderá ganhar maior agilidade e desburocratização com essa medida”, adiantou.

Em interlocução com a base no Congresso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o governo estuda flexibilizar o FGTS, permitindo o uso de parte dos recursos para o pagamento de dívidas. “Estamos estudando, sim, a questão do FGTS, se é realmente justificável e quais os impactos econômicos de se permitir que o trabalhador use uma parcela para pagar dívidas de alto custo.

Essa relação será discutida e decidida amanhã (hoje) com o presidente. (Com agências)

Frases

NOS ÚLTIMOS DIAS, SENHOR PRESIDENTE, VI MEU NOME JOGADO NO LAMAÇAL DE UMA ABJETA DELAÇÃO, FEITA POR UMA PESSOA QUE NÃO CONHEÇO.

José Yunes, ex- assessor especial do gabinete da Presidência na carta de demissão

ESTOU DEDICADO A COLABORAR NO LANÇAMENTO DAS MEDIDAS ECONÔMICAS E NO FORTALECIMENTO DO PROGRAMA DE CONCESSÕES. NÃO ABANDONO LUTAS QUANDO ACREDITO NELAS

Moreira Franco, em nota de desmentido às especulações de que estaria deixando o governo Temer. Ele também foi citado na delação


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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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