De acordo com Carlos Zarattini, o PT, que não tem candidato próprio à disputa na Câmara dos Deputados, marcada para o
próximo dia 2, ainda não definiu qual nome vai apoiar, mas pretende fazê-lo no próximo dia 31
Líder do PT na Câmara, o deputado paulista Carlos Zarattini defendeu ontem que um eventual apoio da bancada petista à reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Casa ainda não foi definido, mas considera justificável caso o democrata dê espaço para o PT fazer oposição ao governo de Michel Temer, de preferência com um lugar na Mesa Diretora.
Segundo Zarattini, o PT, que não tem candidato próprio à disputa na Câmara, marcada para o próximo dia 2, ainda não definiu qual nome vai apoiar, mas pretende fazê-lo no próximo dia 31.
“O que se discute com o Maia e outros candidatos é que haja democracia e possibilidade de o PT fazer oposição, fazer obstrução, apresentar propostas e trabalhar para que sejam aprovadas”, afirmou, em entrevista à TV Estadão. Ele reforçou que o partido apoiará o candidato que concordar com a pauta que irão apresentar.
O petista disse ainda que a intenção é seguir a orientação do diretório nacional do partido de concentrar os esforços na busca por uma participação na Mesa Diretora. “Estando na Mesa Diretora, teremos mais informações sobre as posições da presidência da Câmara e como serão encaminhados os projetos”, disse Zarattini, ressaltando que o foco da bancada será impedir a aprovação da reforma da Previdência.
O deputado fez questão de deixar claro que a tentativa de conquistar uma vaga na Mesa Diretora não é uma simples disputa por cargos, mas algo necessário para fazer oposição ao governo. “Para ter vitória nas votações, temos de ir além do PT, ir além da própria esquerda, tem de haver negociação política”, disse. “Precisamos de espaço político para enfrentar o governo”, acrescentou.
Zarattini lembrou também que não necessariamente a bancada petista vai apoiar uma chapa ou outra, porque a eleição na Câmara é feita cargo a cargo e o partido vai se segurar nisso para tentar emplacar um nome na composição da Mesa Diretora. “Não existe necessidade de votar em uma chapa completa, o jogo político permite tentar uma solução que garanta independência e, ao mesmo tempo, participação na Mesa Diretora”, disse.
O petista admitiu que muitos eleitores do partido vão ficar decepcionados caso o PT apoie Rodrigo Maia, que pertence a um partido que defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e faz parte da base aliada do presidente Michel Temer, mas argumentou que isto é natural do jogo político e que o inverso já ocorreu na política brasileira. (Agência Estado)
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Resistência interna
De acordo com o líder petista, Carlos Zarattini, "a maioria daqueles que foram à luta (durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff) provavelmente não vai entender. Isto é difícil de entender (apoio a Rodrigo Maia), porque tendem a ver a política como preto ou branco, mas existe um meio de campo, que são situações onde podemos ganhar espaço político", disse. "Mas podemos dizer que houve situação similar com o mensalão em 2005. Em 2007, dois anos depois, o Arlindo Chinaglia (deputado petista) foi eleito presidente da Câmara com o apoio do PSDB, em um momento em que os tucanos acusavam o governo Lula de corrupto", lembrou.
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
Líder do PT na Câmara, o deputado paulista Carlos Zarattini defendeu ontem que um eventual apoio da bancada petista à reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Casa ainda não foi definido, mas considera justificável caso o democrata dê espaço para o PT fazer oposição ao governo de Michel Temer, de preferência com um lugar na Mesa Diretora.
Segundo Zarattini, o PT, que não tem candidato próprio à disputa na Câmara, marcada para o próximo dia 2, ainda não definiu qual nome vai apoiar, mas pretende fazê-lo no próximo dia 31.
“O que se discute com o Maia e outros candidatos é que haja democracia e possibilidade de o PT fazer oposição, fazer obstrução, apresentar propostas e trabalhar para que sejam aprovadas”, afirmou, em entrevista à TV Estadão. Ele reforçou que o partido apoiará o candidato que concordar com a pauta que irão apresentar.
O petista disse ainda que a intenção é seguir a orientação do diretório nacional do partido de concentrar os esforços na busca por uma participação na Mesa Diretora. “Estando na Mesa Diretora, teremos mais informações sobre as posições da presidência da Câmara e como serão encaminhados os projetos”, disse Zarattini, ressaltando que o foco da bancada será impedir a aprovação da reforma da Previdência.
O deputado fez questão de deixar claro que a tentativa de conquistar uma vaga na Mesa Diretora não é uma simples disputa por cargos, mas algo necessário para fazer oposição ao governo. “Para ter vitória nas votações, temos de ir além do PT, ir além da própria esquerda, tem de haver negociação política”, disse. “Precisamos de espaço político para enfrentar o governo”, acrescentou.
Zarattini lembrou também que não necessariamente a bancada petista vai apoiar uma chapa ou outra, porque a eleição na Câmara é feita cargo a cargo e o partido vai se segurar nisso para tentar emplacar um nome na composição da Mesa Diretora. “Não existe necessidade de votar em uma chapa completa, o jogo político permite tentar uma solução que garanta independência e, ao mesmo tempo, participação na Mesa Diretora”, disse.
O petista admitiu que muitos eleitores do partido vão ficar decepcionados caso o PT apoie Rodrigo Maia, que pertence a um partido que defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e faz parte da base aliada do presidente Michel Temer, mas argumentou que isto é natural do jogo político e que o inverso já ocorreu na política brasileira. (Agência Estado)
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Resistência interna
De acordo com o líder petista, Carlos Zarattini, "a maioria daqueles que foram à luta (durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff) provavelmente não vai entender. Isto é difícil de entender (apoio a Rodrigo Maia), porque tendem a ver a política como preto ou branco, mas existe um meio de campo, que são situações onde podemos ganhar espaço político", disse. "Mas podemos dizer que houve situação similar com o mensalão em 2005. Em 2007, dois anos depois, o Arlindo Chinaglia (deputado petista) foi eleito presidente da Câmara com o apoio do PSDB, em um momento em que os tucanos acusavam o governo Lula de corrupto", lembrou.
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