A Justiça Eleitoral terminou a primeira semana de pré-inspeção do código-fonte das urnas eletrônicas. Ao longo da última semana, 13 especialistas em informática do Distrito Federal e de seis estados – Bahía, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo – estiveram reunidos na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para analisar o código para as eleições municipais de 2024.
Teste da urna
O Teste da Urna, conforme a Justiça Eleitoral, é uma das etapas mais importantes de auditoria do sistema eletrônico de votação. Neste ano, a iniciativa ocorre de 27 de novembro a 1º de dezembro. Ela é realizada desde 2009 e tem como público-alvo especialistas interessados em colaborar com a Justiça Eleitoral no aprimoramento da urna e dos sistemas eleitorais.
O objetivo, como aponta o TSE, é fortalecer a democracia, a confiabilidade, a transparência e a segurança dos processos de captação e apuração dos votos, além de propiciar o aperfeiçoamento constante do processo eleitoral.
Antes da inspeção, o código-fonte é assinado digitalmente para garantir a integridade da programação verificada pelos participantes até a conclusão do Teste da Urna, em dezembro. A assinatura digital é um mecanismo de criptografia usado para autenticar documentos eletrônicos para proteger os dados e identificar a autoridade responsável pela informação.
Sala de vidro
A análise do código-fonte das urnas ocorre em computadores instalados em uma sala de vidro localizada no subsolo do Tribunal Superior Eleitoral. Para ingressar nessa área, os participantes deverão assinar um termo de compromisso que será publicado no site oficial do Teste Público de Segurança (TPS) da Urna 2023. A análise é feita por meio de uma ferramenta de visualização oferecida pelo TSE.
Na semana do Teste da Urna, investigadoras e investigadores também terão oportunidade de avaliar o código-fonte a qualquer momento, uma vez que o conjunto de comandos permanecerá aberto para verificação em equipamentos montados no mesmo ambiente em que ocorre o evento.
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