Governadores opositores à gestão do presidente Lula não devem comparecer ao ato marcado para o próximo dia 8 de janeiro, data que completa um ano dos ataques golpistas. O evento mobilizado pelo governo federal é intitulado "Democracia Inabalada".
Em evento realizado no dia 12 de dezembro para anunciar investimentos de bancos públicos nos estados, Lula convidou governadores para a ocasião. "Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou-se dar um golpe no dia 8 de janeiro e que ele foi debelada pela democracia desse país".
Investigado pelo Ministério Público Federal quanto à conduta de autoridades responsáveis pela segurança, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não comparecerá. De acordo com a assessoria do governo, o chefe do Executivo está de férias "marcadas muito antes do ato". Contudo, ele será representado pela vice Celina Leão (PP).
Enquanto isso, o governo de Minas Gerais afirmou que o Romeu Zema (Novo) ainda não tem agenda definida para a data. Aliados acreditam ser pouco provável comparecimento do governador mineiro a fim de evitar desgaste com sua base na Assembleia Legislativa.
Cláudio Castro (PL), por sua vez, ainda não definiu se irá ao evento. O governador do Rio de Janeiro tem uma reunião de secretariado no dia, mas estabelece contato com outros governadores bolsonarista para analisa presença.
Nenhum dos três governadores do Sul devem estar presentes. Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, informaram à Folha que não irão a Brasília por terem "outros compromissos" marcados para a data. Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, também está de férias e retorna apenas dia 11.
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