A adolescente Vitória Regina de Sousa teria sido morta com três facadas, segundo apontam os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC) do estado de São Paulo. Responsáveis pela análise, eles também ressaltaram que o corpo da vítima apresentava sinais de tortura.
Vitória apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto. Desaparecida desde o dia 26 de fevereiro em Cajamar, na Grande São Paulo, ela foi encontrada sem vida no último dia 5 de março, em uma área de mata. O corpo, que estava nu, apresentava uma série de escoriações e estava com a cabeça raspada.
No momento, segundo a polícia, o objetivo é identificar as provas do crime e os suspeitos. A Delegacia de Cajamar identificou três suspeitos de participarem do homicídio.
Apenas um dos três suspeitos está preso até então. O rapaz, identificado como Maicol Antônio Sales dos Santos, foi citado por duas das 16 testemunhas ouvidas, que apontaram o envolvimento dele no caso Vitória.
Conforme o depoimento de uma das testemunhas, o carro de Maicol estava perto do local onde a adolescente desapareceu, além do mesmo veículo ter sido visto no ponto final do ônibus onde ela desceu. Um fio de cabelo e uma amostra de sangue encontrada no carro devem ser analisados para determinar se pertenciam, de fato, à vítima.
Além disso, outra testemunha apontou que uma movimentação de pessoas foi vista na frente da casa de Maicol na madrugada do dia 27 de fevereiro, horário em que Vitória caminhava do ponto de ônibus até a residência dela, no bairro Ponduva.
A investigação ainda aponta que Maicol mora a cerca de 2 km de distância da casa onde Vitória morava, em uma residência que está localizada a cerca de 5 km de onde o corpo da jovem foi encontrado, na zona rural de Cajamar.
Contradição no caso
A decisão sobre a prisão de Maicol teve origem em uma contradição em depoimento. Ele teria afirmado à polícia que estava em casa com a esposa na noite de 26 de fevereiro, quando ocorreu o crime, porém, a mulher teria declarado que passou aquela noite na casa da mãe e que só teria visto uma mensagem de "boa noite" do marido às 23h30, o que indicou que eles não estavam juntos naquele momento.
Outro aspecto incomum foi que ele costumava deixar o carro estacionado na rua e naquela noite o Toyota Corolla prata de Maicol teria passado a noite guardado na garagem.
Os outros dois suspeitos do crime, incluindo o ex-namorado de Vitória, não tiveram os pedidos de prisão aceitos pela Justiça. O pai da jovem também não foi investigado, conforme confirmou a Polícia.
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