O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do processo que investiga o uso de um programa secreto de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Conforme o Metrópoles, o suposto uso da estrutura da Abin para espionagem ilegal de adversários políticos ficou conhecida como "Abin Paralela" de Bolsonaro.
A decisão foi compartilhada nesta quarta-feira (18), tomada no âmbito da Petição 11108, que tramita na Corte desde 2023. O relatório da Polícia Federal sobre a ocorrência foi divulgada pelo STF.
Moraes apontou que a medida foi necessária depois de constar que dados seletivos foram vazados de partes do relatório produzido pela Polícia Federal.
Para o ministro, os vazamentos têm levado à publicação de “matérias confusas, contraditórias e errôneas na mídia” e poderiam comprometer a continuidade das investigações.
Na terça-feira (17), a corporação enviou a conclusão do inquérito para o STF. Foram indiciados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-TJ), ex-diretor da Abin, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).
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