A derrota alvinegra por 2 a 0 para o São Caetano na 30ª rodada da Série B, em partida disputada na última terça-feira, confirmou um dos pontos falhos do Ceará na luta pelo acesso: o aproveitamento ruim nos chamados "jogos de seis pontos", que chega a apenas 30,5%.
Derrotado na terça, o Ceará volta a jogar já amanhã, contra o ASA, fora
Dos 12 jogos que fez contra os sete clubes que estão a sua frente na tabela - o Vovô é o 8º colocado -, em apenas dois saiu vencedor. Foram ainda cinco empates e cinco derrotas.
O Ceará bateu apenas o Atlético/PR (1 a 0) e o Joinville (4 a 3), ambos no PV. Os cinco empates foram com Goiás (2 a 2 e 0 a 0), Criciúma (2 a 2), São Caetano (2 a 2) e Joinville (1 a 1). As derrotas, que também foram cinco, ocorreram contra o Vitória (3 a 1), Avaí (2 a 1), Atlético/PR (2 a 1), Criciúma (2 a 1) e São Caetano (2 a 1).
Coincidência ou não, os três reveses foram exatamente os últimos sofridos pelo Alvinegro na Série B, as únicas três no returno. Não seria exagero afirmar então, que falhar nos duelos de "seis pontos" foi determinante para frear a boa campanha no returno que o clube fazia.
Impossível?
Os resultados da 30ª rodada não ajudaram e se as chances de acesso já eram reduzidas, a derrota para o São Caetano tornou o possibilidade de um retorno à Série A praticamente impossível.
Com apenas oito jogos a disputar e 11 pontos distante do G4, o Vovô, hoje com 45 pontos, só pode chegar a 69. Ainda assim, vencendo todos os jogos, a possibilidade de o Vovô subir com esta pontuação é pequena. Hoje, segundo o site Infobola, a chance do Alvinegro conquistar o acesso é menor que 1%.
Para isso, clubes como o São Caetano, 4º colocado, com 56 pontos, e o quinto, Atlético/PR, com 55, teriam que reduzir drasticamente seus aproveitamentos, com 24 pontos ainda a disputar. O Azulão, por exemplo, teria que somar apenas 12, metade dos que ainda terá que disputar, assim como o Furacão (13).
Vovô não crê em punição de assistente
O Ceará deve enviar uma representação à Confederação Brasileira de Futebol alertando sobre os erros de arbitragem na partida contra o São Caetano. Mas engana-se quem pensa que as queixas foram endereçadas ao árbitro paulista Rodrigo Braguetto. O assistente Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ), que não validou o gol de Misael, alegando que a bola não ultrapassou a linha, é o alvo da vez.
Mas o supervisor de futebol, Mazinho Patrão, não acredita em punição para o assistente, mesmo com a queixa alvinegra. "Entendemos que não foi o árbitro que nos prejudicou com o gol anulado e sim o assistente. A representação será contra ele. Mas infelizmente nada deve mudar. Se fôssemos um time do eixo Rio-São Paulo, quem sabe ele fosse punido, afastado, mas como somos um clube do Nordeste, fingirão que não aconteceu nada e ficará por isso mesmo", resignou-se o diretor.
Retirada
Após ser impedido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de apitar a partida entre Ceará e São Caetano, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, retirou os processos que tinha contra o Ceará e Robinson de Castro, diretor de futebol e vice-presidente Alvinegro, em curso desde 2011, após jogo do Alvinegro na Série A.
Ainda nesta quarta-feira o alagoano entrou em contato com seu advogado, que por sua vez deu entrada na Justiça de Alagoas retirando as ações.
Assim, o árbitro evitará novos afastamentos e problemas futuros com o STJD e o Ceará.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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