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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Politica - Políticos apontam desafios para 2014

Contagem regressiva para o fim de 2013. Para muitos, a chegada do novo ano é um momento de renovação e esperança. Marcado por lutas, conquistas, perdas e arrependimento, este foi um ano turbulento para o Brasil – e para o Ceará também. As expectativas são de um 2014 ainda mais movimentado, com eleições para presidente, governador e senador e com a Copa do Mundo.

No último dia do ano, já é possível fazer as primeiras projeções para as eleições. Surpresas podem acontecer, até porque traçar um cenário a nove meses do pleito tem grande chance de imprecisão. O que se percebe é a vontade de fazer diferente. O jornal O Estado conversou com alguns políticos cearenses sobre o legado deixado em 2013 e o esperado para 2014.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros), confirma que dará continuidade aos investimentos na saúde, considerada a área prioritária na gestão. “Além da saúde, implantaremos as creches e escolas de tempo integral, e faremos obras de mobilidade urbana”. Roberto Cláudio informou ainda que serão realizadas obras na área turística com captação de R$ 200 milhões.

Fracasso
Já segundo o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), o governador Cid Gomes (Pros) fracassou em alguns aspectos. “O que a população mais quer é paz e igualdade social. Hoje, vivemos na cidade mais violenta do Nordeste, em números absolutos, mostrando insegurança, violência e perda de vidas humanas registradas diariamente”.

Para 2014, o parlamentar afirma que “não tem esperança”, porque o governador não enfrentou o problema gerador da desigualdade social: o uso das drogas. “Tem sido uma tragédia. A frustração nos acompanha”.

Em relação ao pleito, Férrer assegura que não disputará o Senado Federal. “Vou disputar a reeleição como deputado. O meu partido deve apoiar o governador na sucessão estadual. Eu, obviamente, não apoio”.

O deputado José Sarto (Pros), líder do governo na Assembleia Legislativa, também reclama da insegurança na cidade. “Tem que melhorar a segurança pública”. Sobre as manifestações ocorridas em junho, durante a Copa das Confederações, disse que “foram frustrantes, porque algumas pautas, como reformas política e tributária, não saíram do papel. Em 2014, hevará novos protestos, acho legítimos, só espero que sejam pacíficos”.

Inácio Arruda (PCdoB) também destaca a importância das manifestações, afirmando que trataram de problemas relevantes, como mobilidade urbana, transporte público, educação e saúde. “Foram muito úteis, porque revogaram o aumento das passagens de ônibus e aprovaram o passe-livre em alguns municípios e estados”.

De acordo com o senador, em Fortaleza aconteceram melhorias, fruto da mobilização popular. “Foi um ano muito proveitoso, com conquistas a partir das reivindicações sociais e populares, mas que também gerou desgaste político para a presidente Dilma Rousseff (PT)”.

Em 2014, ele afirma que o principal ponto será a batalha política em busca do melhor para o País, citando a reeleição de Dilma. Em relação ao PCdoB, a pretensão é que o partido cresça. “Queremos ultrapassar a barreira da eleição, alcançar o número de quatro senadores da República e eleger um governador”.
Como esperado, o senador pretende se reeleger. Ele acrescentou que o PCdoB tem conversado com todos os partidos da aliança, com o objetivo de conseguir mais apoio nas eleições. “Temos que andar de mãos dadas. Queremos que a nossa legenda cresça, porque nosso espaço, atualmente, é muito pequeno”, admite.

Demandas
O vereador Evaldo Lima (PCdoB), líder do governo na Câmara Municipal de Fortaleza, acredita que 2013 comprovou a atenção da gestão atual às demandas das comunidades. “A gestão tem a característica de honrar os compromissos, por uma Fortaleza renovada. O prefeito Roberto Cláudio (Pros) estabeleceu prioridades em saúde, educação e mobilidade urbana”, disse, acrescentando que foram enviadas 59 mensagens à Câmara e todas foram aprovadas.

O próximo ano, de acordo com o vereador, será especial em razão da Copa do Mundo. “O futebol, o jogo em si, será o detalhe menos importante do megaevento para a nossa cidade. A grande preocupação é em relação ao legado, à herança que a Copa vai deixar para Fortaleza”.

Evaldo lembra que obras de mobilidade urbana e de saúde aconteceram em função da Copa. Ele descarta que – durante o evento esportivo – renasçam as “jornadas de junho” na mesma intensidade ocorrida em 2013. “A população está começando a entender o projeto de gestão de resultados, que prioriza saúde, educação e mobilidade urbana. Pode até ser um ano difícil, mas busco ser otimista”, conclui.

Já o vereador Vítor Valim (PMDB) acredita que “sempre é possível fazer mais, apesar de ter havido alguns avanços”. Para 2014, ele espera que a Copa do Mundo e as eleições não ofusquem as áreas importantes para Fortaleza. “Muitos se voltam para a campanha eleitoral e acabam esquecendo a cidade”, finaliza.

Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
Fonte:O Estado

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