
Da mesma forma como é questionável o papel de Michel Temer (PMDB). Longe da discrição recomendável em semelhantes condições, articulou para derrubar a presidente ao lado da qual foi eleito. Além do que, há contra ele tudo que há contra Dilma, das pedaladas aos vínculos do partido com a Lava Jato.
Porém, nada disso é suficiente para transformar o impeachment em golpe. É uma crise institucional, da natureza do Congresso eleito para representar a população. E crise do vice eleito com Dilma, para a eventualidade de substituí-la. Golpe é outra coisa. É ruptura da ordem institucional e tomada do poder pela força. Há equívocos mil no atual processo, mas não esse.
Outro aspecto é de mérito. Se Dilma cometeu crime de responsabilidade. Rende ótima discussão. Porém, a Constituição define quem tem a palavra final sobre isso: o Senado. Claro que o julgamento será contaminado politicamente. É da natureza da Casa. Mas é o que determina o texto constitucional. Pode-se criticar, como em uma decisão judicial. Porém, não deixa de ser parte do jogo, com acertos e erros do que a democracia brasileira construiu. E que, com todas as contradições, é pujante e soube vencer o autoritarismo, como a presidente reafirmou na ONU.
Érico Firmo
Editor-Executivo do Núcleo de Cotidiano
POSTADA POR GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO O POVO
EMAIL:CENTRALQUIXADA@GMAIL.COM
SUGESTÃO DE REPORTAGENS 88 9 - 98602540 Tim – 88 9 - 92026830 Claro – 88 9 - 34121595 Fixo .JORNAL CENTRAL QUIXADÁ. NO WHATS APP 88 - 9 - 96331144
Nenhum comentário:
Postar um comentário