Com uma passagem de ano marcada pela chuva, Quixadá recebeu 2024 com a tradicional queima de fogos realizada da pedra do Cruzeiro, no centro da cidade. A pirotecnia foi lançada com um leve atraso e teve duração de cerca de 10 minutos. Chamou atenção, porém, o descumprimento de uma lei sancionada pelo próprio prefeito Ricardo Silveira, pouco após assumir o executivo quixadaense em 2021. De iniciativa da Câmara, a lei orienta sobre a proibição da queima de fogos com ruídos/estampidos altos na cidade -tal ação veio após anos de pressão popular por uma legislação oficial. Desde 2017, ainda na gestão do ex-prefeito Ilário Marques, grupos organizados pedem, em períodos de fim de ano, que a prefeitura de Quixadá solte apenas fogos sem ruídos, pois os mais tradicionais, barulhentos, machucam a audição de animais domésticos, além de pessoas com deficiências, idosos e autistas.
Nesse ano, porém, parece que a gestão esqueceu a lei e comprou, de forma apressada, fogos sem os devidos testes sonoros. Além do desrespeito à lei, quixadaenses denunciaram nas redes o desrespeito às pessoas e animais, principalmente aqueles nos arredores do monólito.
A queima de fogos, inclusive, custou aos cofres públicos quase R$ 45.000,00 -que em uma conta simples significa dizer que cada minuto de explosões ruidosas torrou R$ 4.490,00 do contribuinte quixadaense. Além disso, a chuva esvaziou o público que estava na praça José de Barros para acompanhar as atrações que embolsaram mais de R$ 220.000,00.
Em um cenário onde a prefeitura desrespeitou os servidores após quebrar compromisso de adiantar salários, deixando milhares para receberem somente após a volta do recesso bancário, marcando os tropeções da gestão em 2023, nem 'São Pedro' parece ter contribuído com um "final feliz" para quem esperava que o povo esquecesse os problemas com festa e fogos.
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