Após analisar uma notícia-crime protocolada contra Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a necessidade de prisão preventiva do ex-presidente.
A solicitação, assinada por Moraes no dia 18 de março e obtida pelo Metrópoles, é um procedimento padrão de quando o STF é acionado com uma notícia-crime e faz parte do regimento do Supremo.
O texto contra o ex-chefe do Executivo foi protocolado pela vereadora Liana Cristina (PT) e o acusa de convocar atos pela anistia dos investigados por participar dos atos do 8 de janeiro.
Moraes também pediu que a Procuradoria opine se Jair “cometeu os delitos de obstrução de Justiça, incitação de crimes contra as instituições democráticas e coação no curso do processo” ao convocar os atos.
PGR NEGA PRISÃO
Em resposta a solicitação de Moraes, o Procurador-Geral da República respondeu que os autores do pedido não têm legitimidade para realizar isso diretamente no STF.
Com esse parecer, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não concordou com a prisão preventiva de Bolsonaro.
A decisão foi seguida pelo ministro do STF, que arquivou a denúncia.
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